Dahiana dos Santos Araújo
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

 

Resumo

Este trabalho discute o uso do metrô de Fortaleza como um dispositivo, um meio de comunicação desde que o modal recebeu imagens grafitadas, entre abril e maio de 2017, por meio do Projeto Itinerante Wholetrain. A problematização recai sobre a arte urbana como uma espécie de código com o qual o metrô (adotado como um dispositivo) circula por paisagens, elevadas e subterrâneas, levando à urbe estéticas sob olhares de objetivações, significadas pelos sujeitos em meio à realidade da vida cotidiana. A metodologia consiste em uma análise do metrô de Fortaleza, junto a paisagens e indivíduos, levando em conta a relação entre corpo e cidade – além de entrevistas com usuários do modal. Busca-se, portanto, uma observação da urbe enquanto espaço geográfico de convivência e também de representação simbólica de estruturas dinâmicas e efêmeras, como a arte urbana, assim como um diálogo acerca da relação homem-máquina.

 

Abstract

This article discusses the use of the Fortaleza subway as a device, a means of communication since the modal received graffiti images, between April and May 2017, through the Itinerant Wholetrain Project. The problematization falls on urban art as a kind of code with which the subway (adopted as a device) circulates through landscapes, elevated and subterranean, leading to the aesthetic under the eyes of objectification, signified by the subjects in the midst of the reality of everyday life . The methodology consists of an analysis of the Fortaleza subway, together with landscapes and individuals, taking into account the relationship between body and city – besides interviews with modal users. Therefore, we seek an observation of the city as a geographic space of coexistence and also of symbolic representation of dynamic and ephemeral structures, such as urban art, as well as a dialogue about the man-machine relationship.

 

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