Sandra Nunes Leite, Aldia Luiza Gomes Sampaio, Amanda Karla Bezerra da Silva, Fabiana da Silva Santos Soares e Laryssa Sarmento Bittencourt
Universidade Federal de Alagoas - UFAL
Resumo
A sociedade se beneficia do conhecimento produzido nos centros de pesquisa, especialmente de suas invenções que impulsionam certa transformação no cotidiano das pessoas, deixando implícito um caminho de relações. Porém, acredita-se que ainda seja tímida a identificação da produção dos conteúdos intelectuais (transformados) com a sua aplicabilidade nos diversos setores da sociedade. Os assuntos que envolvem o fato científico realmente percorrem os trajetos sociais? Há encruzilhadas que colocam os atores dos processos comunicacionais no centro de fluxos informacionais? Seriam essas encruzilhadas a motivação para o reconhecimento da invenção científica? Essas são as questões que mobilizam o artigo, alimentadas por experiências anteriores de pesquisa que nos levam a pressupor que as ações desenvolvidas pelos atores nessa cena marcam a composição futura de novos arranjos culturais que se estruturam, gerando interações diferenciadas no desenho de prioridades nessa relação entre universidade e sociedade. Com essa perspectiva, o artigo tem por objetivo apresentar análise de cenas que nos revelam tanto a produção desses inventos quanto as ações de outros atores que, apesar de distantes do laboratório científico, já se encontram (no nosso entendimento) envolvidos no processo, o que poderia impulsionar desvios, inércias ou deslocamentos sociais, caracterizando assim o movimento das informações, conceitos e sentidos.
Abstract
Society benefits from the knowledge produced in the research centers, especially from their inventions that impel a certain transformation in the daily life of the people, leaving implicit a path of relations. However, it is believed that the identification of the production of (transformed) intellectual contents with its applicability in the various sectors of society is still timid. Do the subjects that involve the scientific fact really cover the social paths? Are there crossroads that place the communicational process actors at the center of information flows? Are these crossroads the motivation for the recognition of scientific invention? These are the questions that mobilize the article, fed by previous research experiences that lead us to assume that the actions developed by the actors in this scene mark the future composition of new cultural arrangements that are structured, generating different interactions in the design of priorities in this relation between University and society. With this perspective, the objective of this article is to present an analysis of scenes that reveal to us both the production of these inventions and the actions of other actors that, although far from the scientific laboratory, are already (in our understanding) involved in the process, which Could impel deviations, inertia or social displacements, thus characterizing the movement of information, concepts and senses.
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