Manoella Neves
Universidade Federal de Alagoas - UFAL / Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS

 

Resumo

Em trabalho anterior abordamos sobre o cartaz como suporte marcador da circulação, no qual é observada a sua presença, posse e transformação nas manifestações contemporâneas ocorridas no mundo e as de junho de 2013 no Brasil. Então, a partir da observação feita anteriormente e de uma pesquisa de doutorado em andamento, no presente artigo o cartaz será analisado em seu valor de signo. Este é compreendido em Pierce e Bakhtin, no que suas concepções se aproximam, a saber, o valor do signo para além do objeto que representa. Entende-se que o cartaz da rua ao ser fotografado passa às redes sociais digitais sendo usado a revelia de quem o criou, de modo a apresentar-se como suporte marcador de circulação. No entanto, em posse de outrem, o cartaz não somente registra um movimento, mas também gera e recebe sentido em processo de semiose, no qual se entende este objeto não somente como suporte marcador, mas indício daquele processo.

 

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