Emmerson Aguilar
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

 

Resumo

Este artigo propõe reflexões sobre a experiência do tempo como um agente de vigilância na sociedade moderna. Discute, assim, uma nova percepção do tempo como consequência das novas tecnologias das Ciências da Comunicação e a relação destas com as demandas capitalistas da sociedade moderna. Apresenta o tempo como o guardião do ritmo da sociedade, influenciando diretamente as práticas sociais, tendo como consequência um ambiente marcado por uma cultura da pressa e pela velocidade. Por tratar de normas e da definição das regras para o entendimento do signo, apontando para uma direção a ser seguida, este artigo estabelece um diálogo com o conceito de terceiridade e de legi-signo da clássica tríade de Charles Sanders Peirce. A fundamentação teórica deste artigo também traz o pensamento de Norval Baitello Junior, Todd Gitlin, Muniz Sodré, David Harvey e Stephen Bertman.

 

Abstract

This article proposes a critical thinking about the experience of time as a vigilance agent in modern society. Thus, it discusses a new perception of time as a consequence of the new Communication Sciences technologies and the relation between them and the capitalist demands. It presents time as a guardian of the society rhythm, influencing directly its social practices, showing, as a consequence, an environment marked by rush culture and velocity. Due to the standards and the rules definitions for the sign understanding, pointing to a direction to be followed, this article establishes a dialogue with the concept of thirdness created by Charles Sanders Peirce. The theoretical basis of this article also brings the thoughts of Norval Baitello Junior, Todd Gitlin, Muniz Sodré, David Harvey and Stephen Bertman.

 

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